Passados os 3 primeiros meses, e assim espero, também a fase mais difícil (fisicamente falando), começo a me deparar com as primeiras questões "pedagógicas", de como educar meu filho. Até então estávamos apenas garantindo a sua sobrevivência. Mantê-lo alimentado, limpo, confortado, descansado e estimulado na medida certa eram as tarefas constantes.
Agora o F. está interagindo, observa atentamente tudo ao seu redor, tem interesse enorme nas coisas e nas pessoas, vibra com cada conquista física, está mais forte e já mostra sinais claros da sua personalidade. Já é uma "pessoinha"!

Juntando todas as informações que temos, os palpites, os conselhos das avós, das amigas que já têm filhos, do pediatra, dos terapeutas e dos livros vamos tentando estabelecer uma rotina que fique bem para todos. Dúvidas, muitas dúvidas... Estabeleço uma rotina mais fixa? Não é muito rígido ( ele é só um bebê)? Horários? Limites? Já devo estimular a independência? Pego no colo na hora que me dá vontade? É manha ou ele tá sofrendo??? Será que todos os bebês fazem assim? Será que isso é normal? E agora? Um dia tentamos assim, noutro assado, ás vezes repetir o mesmo jeito de cuidar dá certo... por 3 dias, depois não dá mais!
Cuidar (bem) de gente é difícil justamente porque é vivo, é dinâmico, não tem receitas prontas, temos que rever tudo o tempo todo...como em todas as relações saudáveis.
Ontem descobri que a única coisa que
nunca quero perder de foco, não importa a fase em que meu filho esteja ou que método de educação eu use, é de me divertir, ter prazer em cuidar, em conviver com ele, afinal não é a toa que eles nascem engraçados e fofinhos! Não só cumprir mecanicamente tarefas e funções e lembrar de também me deliciar com esta criança. Porque no fim das contas é o que realmente importa e o que vai ficar para mim e para ele!