27 maio 2009

Cães sem donos

A Patricia é minha amiga do bairro, moça de atitude, tem alma de São Francisco de Assis e vira e mexe aparece com um cachorrinho resgatado de algum lugar distante. Ela cuida, alimenta, castra, vacina e encaminha para adoção, só porque ela mesma não pode ficar com mais nenhum. Ela é uma ONG de uma pessoa só!
Essa filhotinha da foto é a da vez. Quem tiver interesse em adotá-la, ou algum outro vira-lata recuperado e carente é só entrar em contato com ela. E além disso, ela também faz arranjos florais maravilhosos...

Ela não é muito legal?

*pat_beneduce@hotmail.com*

2 comentários:

ciberto disse...

AMO CÃES!

No sítio, tenho três. Todos adotados. Pra quem se importa com raça, há cães de raça abandonados!Dos três que estão no sítio, dois são de raça. Mero acaso. Um, o pastor alemão, estava perambulando pelos arredores do sítio, todo mulambento, cheio de ferida infeccionada na cara, magérrimo (o vet deu-lhe uns 7 meses de idade). Meu pai se compadeceu, botou-o pra dentro. Quando o vi pela primeira vez, foi emocionante: fez festa como se eu fosse sua dona desde que nasceu. Cuidei das feridas na cara, limpando o pus e passando creme antibiótico. Sarou! Engordou...Hoje tem 6 anos. O outro, um weimaraner. Quando o vi vagando pelas ruas de terra, nem acreditei que fosse um weimaraner. O pêlo característico, aveludado, parecia uma carapaça marrom. Magro? Só tinha cabeça...Teve vários donos, vizinhos do sítio, mas nunca foi realmente adotado. Vira e mexe, ziguezagueva pelas ruas atrás de comida (cheguei a vê-lo comendo estrume de vaca! Perdido de vermes...) Um dia, chamei-o e estendi-lhe um pão. Abocanhou de um golpe só e sumiu desconfiado. Passou a frequentar o portão do sítio até que um belo dia, abri, e ele entrou pra ficar de vez. Foi vermifugado, banhado, amado. Adora frutas, particularmente, abacates e mexericas. É meu companheiro de corridas. O último a chegar, um legítimo vira-lata, doado direto do veterinário que acolheu a mãe e distribuiu seus filhotes. Afortunados, muitos diriam. Mas no fim, afortunados, com toda certeza, somos nós...

Karin Fromm disse...

Que lindo e emocionante relato. Obrigada Ci! BEIJOS