07 dezembro 2009

Mini modelos - de quê?















Fico muito feliz em perceber (por várias razões e entre elas os comentários do post "Quem disse que era fácil") que as pessoas estão mais conscientes e ligadas nas armadilhas da mídia e das  estratégias maldosas de manobra das massas. Quase todas as mulheres comentaram como é ser pressionada diariamente em dar conta de todas as funções da vida e ainda por cima precisar estar bonita, malhada e sexy! Mas o bom disso é que a pressão chegou num ponto tão impossível, que as pessoas já estão aceitando e querendo ser só "normais" de novo.

Mas ainda me detendo ao lado negro da força, a minha indignação da semana veio num exemplar da revista "Vogue Kids". A revista encabeçava a pilha de jornais descartados na porta da vizinha. Bati os olhos na revista e um impulso maior tomou conta de mim: a vontade de me chocar! Eu tenho esse estranho prazer, gosto de me chocar, e saberia que seria uma oportunidade. Nada contra a revista Vogue, mas ao meu ver, crianças e "estilo Vogue" simplesmente não combinam, é uma forçação de barra só. E assim foi. Me choquei ao ver alguns anúncios de marcas de roupas infantis com modelos mirins bastante maquiadas, numa atitude adulta de superioridade, blasé-mau-humorada, assim como as modelos padrão normalmente fazem. Me assustei porque na minha memória, os anúncios infantis mostravam  crianças brincando e rindo, travessuras, cachorros, sujeira, bagunça. Achei triste, muito esquisito. Não sei há quanto tempo "está se usando" isso no mundo da moda, mas definitivamente não gostei, e pior, fiquei com pena das crianças!

2 comentários:

Paloma Bianchi disse...

é... péssimo!
se vc gosta de se chocar olha só esse documentário. Assustador!
http://www.youtube.com/watch?v=dX-ND0G8PRU&feature=channel
Obrigada mais uma vez pelo espaldar! Estalando em casa essa semana!

Karin Fromm disse...

Oi Paloma, eu que agradeço!
Esse link é do documentário Criança, a alma do negócio, não é? Eu já me choquei com ele, e postei aqui no blog. É medonho mesmo! Dá vontade de criar seu filho em outro planeta, não?
Um beijo e boa sorte com o "alongueitor".