Recomeço cor de rosa

Estou de mudança, recomeçando num novo consultório, num novo bairro, com novas pessoas.

Foi difícil bater o martelo pela cor de parede que eu queria desde o começo: rosa. Queria uma sala calorosa, já chegava de neutralidades, mas temia que ficasse meio casa da Barbie.
Pedi até a opinião do pintor, se ele não achava que era muito mulherzinha, e antes que ele respondesse eu mesma respondi: "Não, não rosa é a cor do amor, não é?

E a confirmação da minha escolha chegou naquela mesma noite, por email, numa frase da Madre Teresa que diz assim:
"As pessoas ao redor do mundo podem parecer diferentes ou ter religião, educação e posição diferentes, mas elas são todas iguais. São pessoas para serem amadas. Elas estão todas famintas de amor".

Estou tão feliz!

Pixação profunda

Crianças em extinção

Crianças brincando no Parque do Ibirapuera, São Paulo

Estou procupada com o curso da humanidade:
Nesta semana contratei uma pessoa para me ajudar a cuidar do F. nas horas em que estiver trabalhando, uma moça afetuosa que costumava ser babá full-time, daquelas que faziam absolutamente tudo pela criança. Uma das primeiras coisas que ela me disse quando chegou em casa, foi que ela estava surpresa pois nunca tinha visto uma mãe cuidar do filho.
Pois é, ela nunca tinha visto uma mãe que faz e dá comida, troca e pega no colo, brinca e dá de mamar... Assustador!
Outra coisa preocupante foi assistir a este vídeo, que faz parte de uma série de 5 partes chamada "Criança a alma do negócio", onde crianças e seus pais relatam que elas preferem o shopping a praia, comprar a brincar e sabem o nome de muitas marcas de produtos mas não têm a menor idéia do nome de certos animais. Muito assustador!

É por estes motivos que as crianças andam cada vez mais obesas, depressivas, competitivas e adultamente precoces: falta de pai e mãe, falta de brincar e muita televisão.

Mas para finalizar com um assunto mais astral, também indico dois ótimos posts da Rosa Pomar ( aqui e aqui ), difusora dedicada do babywearing, slings e porta-bebês, onde ela discute de forma muito inteligente as origens e desvantagens dos carrinhos de passeio.

Boas frases de quinta

Recebi o seguinte desafio do querido blog Espelho dos sentidos: transcrever a quinta frase da página 161 do livro que estiver à mão.

Escolhi dois livros que andam na mesa de cabeceira porque achei as duas quintas frases interessantes. Aliás os dois livros são muito bons. Só descobri o singelo prazer de ler Mario Quintana nesta altura da minha vida, me apaixonei, e fiquei fazendo filminhos mentais de como seria legal ser neta dele. E o outro sobre budismo, para o qual não dava nada (achei o título um pouco "auto-ajuda" demais) também me fisgou, o autor é muito profundo e corajoso nos seus ensinamentos espirituais, que segundo ele são sim aplicáveis na vida real!

"Como sempre, novidades, mesmo, não existem: só existem modas"
( "Caderno H" - de Mario Quintana)

"Às vezes, confundimos auto-apreço com autoconfiança e amor próprio, mas, na realidade, não há nenhuma relação entre eles."
( "Transforme sua vida. Uma jornada de êxtase" - de Geshe Kelsang Gyatso)

As amarelinhas

Muito obrigada pelos doces comentários no post anterior! E preciso ressaltar a idéia maravilhosa que a Bia teve e comentou no post do Drink de cidreira, ela fez o suco e associou a receita de gelatina de àgar-àgar! Imaginem uma gelatina de cidreira, que delícia (é por isso que eu amo blogar). Queria uma agora, materializada na minha frente.
Mas o post é de novo sobre a camomila, achei mais uma utilidade, para as incansáveis e guerreiras florzinhas amarelas (rogo que usem as flores secas, e não o chá de saquinho). Já tinha escrito aqui como ela é a melhor amiga das mães recentes e agora tem me ajudado muito com os perrengues dos primeiros dentes do F.: coceira, dor, coriza, diarréia, faniquitos mils...
É só embeber uma gaze em chá de camomila gelado e massagear a gengiva do bebê.
F. adorou e quis ficar mordendo a gaze depois!

Ilustração: Rodrigo Leão

Estávamos de férias

Sim, na primeira semana útil do ano, bem depois do carnaval...
Por que não?
Férias no contra-fluxo tem um gosto todo especial!

E o F. voltou com o seu primeiro dentinho despontando.

Drink de cidreira

Num desses dias de calor insuportável, vagava eu pela varanda na tentativa de pegar um ventinho, quando olhei para minha mal cuidada touceira de erva-cidreira ou capim-limão, como queiram. Imediatamente me lembrei do delicioso suco de cidreira servido no restaurante Thai Brasil em Parati, o qual eu já tentara reproduzir algumas vezes em casa sem sucesso.
Primeiro fiz um chá bem forte e levei para gelar, mas não era isso. Descobri que era um suco mesmo, com as folhas batidas no liquidificador.

Me conectei profundamente com os espíritos tailandeses e pedi por orientação. Deu certo!
Bata 3 folhas de cidreira (fresca) picadas, 1 copo de água gelada e 1 colher grande de mel ou açúcar orgânico. Coe direitinho e sirva, se possível enfeite com refrescância...

Puro deleite verde!